Nascido em 1986, Alberto Schramm Portugal, conhecido como Beto, desde cedo se interessou pelas artes. Ainda criança, desenvolveu projetos cênicos em escolas e participou de festivais estudantis e grupos de teatro nas cidades onde morou. Aos doze anos, fundou com amigos o grupo Parapapá, que utilizava a palhaçaria para ações sociais. Durante a juventude, no Colégio Marista, coordenou o projeto Viver, viajando pelo Paraná com seu espetáculo “Tempestade Bonança”. Aos quinze anos, uma forte depressão o afastou dos palcos e lhe fez descobrir a paixão pelas artes visuais. Mais tarde, ingressou nas faculdades de Direito e de Jornalismo, mas decidiu abandonar esses cursos para seguir a faculdade de Artes.
Conheceu o bailarino e coreógrafo Guilherme Tupich, com quem abriu o primeiro Centro Cultural Oficina Nova Expressão, com a proposta de desenvolver o “instinto arte” nas pessoas. Formou-se bacharel em Artes e, em Curitiba, fundou a Casa das Artes e a Cia. Cidade Proibida de Teatro Musical. Ele e Guilherme participaram de inúmeros eventos do segmento com releituras de “Chicago”, “Cabaret” e outros musicais. Em 2008, surgiu o primeiro texto autoral de Alberto, “Topete Curitibano”, com a participação de Élio Stein, Rebeca Barnes e Guilherme Tupich, no extinto Teatro da Sociedade Portuguesa. Sempre com casa lotada e longas temporadas, o espetáculo abriu caminho para a decisão de viver de arte.
Em 2009, Portugal ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo com a proposta de atuar nas áreas cênicas de cenografia, iluminação e composição e por acreditar que Gestão de Cultura é um instrumento do urbanismo e da construção e transformação das cidades . Seu estilo vanguardista e a busca por qualidade de vida o levaram a viver em Tibagi, no interior do Paraná, onde fundou a Casa das Artes, promovendo uma grande movimentação cultural na região. Em homenagem ao amigo, diretor e ator Américo Nunes, inaugurou um teatro com seu nome. Mais de 70 espetáculos foram escritos e dirigidos por Alberto, com a participação de mais de 400 atores. Sua intensa participação em festivais e exposições o torna referência em gestão cultural e dramaturgia. Em 2018, foi eleito melhor ator do Festival Cênico., e em 2020, melhor diretor e autor do melhor espetáculo para Decadência. Atualmente, coordena a Casa das Artes na cidade de Ponta Grossa, é Secretário Municipal de Cultura de Ponta Grossa, Membro do Bloco G7 de Gestão de Cultura e Coordenador da AMCG Cultura.
Cronologia
1986 – Nascimento
1991 – Início dos estudos em Teatro na Escola Novo Ateneu
1995 – Primeiro espetáculo “Tchuplac Tchuplin”
1999 – Conclusão do ensino fundamental na Escola Desafio; Apresentação do Espetáculo “Luma”
2004 – Início da Faculdade de Direito
2004 – Ingressa na equipe da Fundação Cultural de Ponta Grossa no setor de artes visuais
2005 – Início da Faculdade de Jornalismo
2005 – Conclui a formação em Turismo e Hotelaria
2005 – Passa a integrar o New Art Gallery – NY
2005 – Funda, junto com Guilherme Tupich, a Casa das Artes
2006 – Lançamento do livro “Coração Andarilho”
2006 – Início da Faculdade de Artes Visuais
2007 – Estreia do espetáculo “Saudável, peixe não morre”
2008 – Estreia do espetáculo “Somos uns Boçais”
2009 – Início da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
2009 – Lança “Fé Néon” e expõe no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
2010 – Forma-se em Artes Visuais, com nota máxima no trabalho de conclusão de curso
2013 – Estreia “Topetes”
2014 – Muda-se para Tibagi, assumindo a Secretaria de Planejamento, Economia e Gestão
2015 – É pai de Samuel
2015 – Assume a Secretaria de Turismo de Tibagi
2015 – Passa a dirigir a Cia. Arte Vivente
2016 – Abre a Casa das Artes de Tibagi, com filiais em Ventania e Reserva
2016 – Recebe o prêmio de vice-campeão do Festival Gomarábica
2017 – É eleito melhor diretor do Festival Cênico
2018 – É eleito melhor ator, melhor figurino e melhor espetáculo com “Post Mortem”
2019 – Muda-se para Ponta Grossa, onde abre a Casa das Artes
2019 – Assume o departamento do Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura
2019 – Recebe o prêmio de melhor diretor de teatro por “Decadência” no Festival Cênico
2020 – Lança “E depois vocês dizem que eu é que sou dramático”, participando do Prêmio Jabuti e sendo premiado no edital de Literatura do Paraná
2021 – Assume como Secretário Municipal a Secretaria de Cultura de Ponta Grossa
2022 – É finalista do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
2022 – É empossado no Centro Cultural Professor Faris Michaele
2023 – É empossado no Centro de Letras do Paraná
2024 – Recebe o Título de Cidadão Honorário de Ponta Grossa